Em uma sociedade cada vez mais consumista e acelerada, o minimalismo chegou para ficar e contrapor a ideia de que é preciso ter muitas coisas para alcançar desejos e até mesmo conquistar a felicidade.
Ou seja, o estilo de vida minimalista defende que o acúmulo de produtos não tão necessários ao dia a dia das pessoas pode acarretar uma série de problemas como desequilíbrio ambiental, descontrole financeiro e desperdício de tempo e trabalho para manter essas posses.
Evitar essas aquisições exageradas pode, portanto, proporcionar um jeito de viver simples, com bastante qualidade e trazer a quem adere esse estilo de vida uma série de benefícios diários. Ficou interessado? Então continue a leitura para saber mais!
Afinal, quais são as vantagens do minimalismo?
Como vimos no início do post, o minimalismo propõe uma filosofia de simplicidade para a rotina. Logo, quem decide viver dessa maneira acaba se desapegando do excesso de objetos que possui e passa a adquirir itens que são de fato necessários para um dia a dia prático e organizado. Assim sobra mais tempo e dinheiro para aproveitar com aquilo que realmente importa (uma viagem especial, passeios aos fins de semana, ingressos para uma peça de teatro, a matrícula em um novo curso, por exemplo).
Isso faz com que o indivíduo não se prenda a bens materiais e se sinta livre para fazer escolhas que agregarão ao seu desenvolvimento pessoal. Consumindo menos, ele terá mais tempo para o autoconhecimento — sem pressa para comprar o que a publicidade lhe impõe. Dessa forma, é possível entender o que é essencial para uma vida mais plena e saudável de acordo com suas necessidades reais.
Além disso, o minimalismo é um ótimo aliado do meio ambiente, porque promove a redução de impactos negativos. Quando muitas coisas são compradas sem considerar a necessidade e funcionalidade delas, são rapidamente descartadas e geram lixo.
Ao comprar menos, você estará descartando menos lixo e contribuindo para o equilíbrio climático do planeta. Viu só como as vantagens são incríveis? Agora, entenda como colocar tudo isso em prática!
Comece se desapegando
O primeiro passo, sem dúvidas, é praticar o desapego. Reorganize seus pertences e reflita sobre a utilidade de cada item. Veja se ele ainda lhe faz feliz, se é necessário à sua rotina, se ocupa o seu tempo e o quanto é relevante para você.
Daí, os objetos que você já não quer mais devem receber dois destinos: os que estão em boas condições vão para a doação e os que estiverem danificados devem ser devidamente descartados. Esta dica deve ser aplicada a todos os produtos — roupas, sapatos, artigos de escritórios, artigos de decoração, livros etc.
Analise antes de comprar
Depois de reduzir o número de pertences, é importante ficar atento para manter esse estilo de vida minimalista e não fugir de seus objetivos. Sendo assim, na hora de fazer uma compra, analise se aquela aquisição é realmente necessária a você e os impactos dela em sua rotina.
Talvez você precise de alguns dias para concluir se a compra é ou não é importante para você, então dê esse tempo de observação e pesquisa a si mesmo. Nesse momento, é interessante levantar questões como: “Esse item é funcional?”, “A qualidade dele é boa?”, “Que diferenças ele fará no meu dia a dia?”.
Faça mudanças gradativamente
Por fim, tenha em mente que todas essas mudanças devem ser feitas de maneira gradativa para evitar estresse e conflitos. Afinal de contas, a ideia é levar uma vida mais leve e simples.
Esse processo de aderir ao estilo de vida minimalista pode levar algum tempo e deve ser feito com bastante paciência. Portanto, não exija muito de você mesmo e vá percebendo aos poucos como as mudanças estão impactando positivamente em sua vida.
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